Time Rides: um CTR “nonreal”?

Olá a todos, hoje falarei brevemente sobre um conceito que não faz a cabeça de muito jogadores de RCT3. Me refiro ao conceito nonreal, ou para traduzir ao pé da letra, não real. Se formos um pouco além de uma simples tradução veremos que nonreal é um conceito inicialmente empregado nas ciências matemáticas e basicamente se refere a uma unidade imaginária que conforme as regras matemáticas não existe de fato. Exemplo disso, é quando nos perguntamos a raiz quadrada de –25, cuja resposta seria –5.

 

Ora, –5 x –5 não é –25, afinal quando se multiplica dois sinais negativos chega-se a um resultado positivo. Logo, ainda que –25 seja algo possível de ser pensado e imaginado, ele é não real. Sendo assim, se fizermos um breve exercício de indução chegaremos a conclusão que nonreal é algo que podemos imaginar, no entanto, não podemos afirmar que exista, tampouco que possa existir. Este é o ponto central, algo que não pode existir, por consequência, distinto a algo que ainda não exista mas que é possível.

 

Isso talvez explique porque muitas vezes alguns jogadores de RCT3 se mostram reticentes frente a determinadas criações que bem ou mal são “não reais”. Criações que a semelhança da raiz quadrada de –25 são possíveis na imaginação, mas impossíveis quando postas diante da razão e da regra matemática. E se isso não permite que tais criações se tornem reais, nada mais justo que muitos não sejam capazes de aceitá-las como são, a saber: imaginárias!

 

 

 

 

 

O que pensar disso? Algo que é imaginário e “não real” deve ficar a margem de nossas escolhas para o RCT3? Minha resposta é simples e espero justificá-la de forma igualmente simples. Imaginação é o que move o RCT3: uma coaster em um lugar criado na mente de um escritor de contos fantásticos ou de um desenhista de quadrinhos, um CFR que simplesmente não pode existir pois as leis da físicas sequer permitiram que o mesmo se movimentasse ou um CTR nonreal que faria os peeps voarem longe quando a primeira curva fosse feita. Pode até ser que a realidade nos impeça de conceber tais coisas, mas tal qual a raiz quadrada de –25, podemos imaginá-las.

 

Repito e complemento: imaginação é o que move o RCT3 e, portanto, é o que nos move também. Coasters impossíveis? Veja os vídeos do Rafa e esqueça a razão, perfeitos em sua imaginação os vídeos deste parceiro são verdadeiras comprovações do slogan que sustenta a Sartori Productions – No rules for imagination – organização da qual me orgulho de participar. Mundos inexistentes? Veja o post que apresenta o Fantasyworld do RCTchen e poucos argumentos restarão para combater a imaginação e a fantasia. CTRs nonreal? Conheça o Time Rides do Samplerocker e veja que o conceito de nonreal no RCT3 está muito distante de qualquer coisa que não possa existir, afinal se o Samplerocker pode imaginar e criar um quad (quadriciclo) com design futurista preso ao traçado de uma giga coaster, só nos resta dizer que como ele, acreditamos que isso é real, ainda que seja na imaginação do RCT3.

 

 

 

 

 

 

A imagem acima não me deixa mentir, o Time Rides do Samplerocker é de fato um CTR nonreal, mas a mesma razão que o faz “não real” e imaginário permite que se diga: se está na tela do RCT3 é real e se é real com ele podemos imaginar qualquer coisa, seja uma coaster impossível como tão bem faz o Rafa em seus vídeos, um mundo inexistente como as cavernas de fantasia do RCTchen  ou um CTR nonreal que coloca um quad no lugar de um carro de montanha-russa como fez o Samplerocker. Com isso, espero ter justificado minha resposta, com isso, espero ter apresentado mais uma excelente opção de CTR.

 

Para aqueles que acreditaram nessa “não realidade” restará baixar o Time Rides e depois seguir as instruções abaixo para instalá-lo.

 

 

 

 

 

Espero que gostem deste CTR e torço para que cada um faça este mesmo CTR deslizar pelo traçado de uma coaster, para tanto responda a pergunta que intitula o post com um sonoro não e lembre-se:

 

a realidade do RCT3 está justamente na possibilidade de nos fazer imaginar aquilo que não é real

 

Até breve.

 

Lassoares Set./2011.